Conversas Cretinas #11 – Sarah Oliveira e Thiago Piccoli

Publicado em 30/05/2022

Por Filipe Maia


O último Conversas Cretinas, com Sarah Oliveira e Thiago Piccoli, foi além do falar, já que o principal assunto da conversa foram discos de vinil, um ponto de intersecção entre os dois com Flávio Samelo. 

A Sarah, comunicadora e ex-VJ da MTV, assim como o Thiago, que trampa com a Revista Noize, são aficcionados com vinis, colecionando-os em casa e no coração, com muitas histórias com cada disco. A Noize faz 15 anos esse ano e nada melhor que a gente comemorar com essa conversa!Fato é que, se você está ouvindo esse papo no Spotify, está perdendo as capas dos álbuns mencionados ali e, pensando nisso, a gente separou tudo aqui no site da VISTA os discos que eles falaram, porque a gente é legal e gosta de te ajudar a saber tudo o que rola na conversa. Vamo lá:

Elza Soares – Elza Soares (1974)

Disco da Elza que saiu em 1974 e foi relançado pela Noize foi o primeiro que a Sarah puxou na conversa. Lançado originalmente pela Tapecar e produzido por Ed Lincoln, tem como single a música “Não é hora de tristeza”. 

Marisa Monte – Verde, Anil, Amarelo, Cor-de-Rosa e Carvão (1994)

Também relançado pela Noize, esse álbum da Marisa Monte foi produzido por Arto Lindsay e co-produzido pela própria Marisa. É o terceiro álbum de estúdio da cantora e tem músicas como “Segue o Seco” e “Na estrada”. Um clássico da MPB!

Mutantes – Jardim Elétrico (1971)

Para quem estava vendo o papo no Youtube, notou esse disco no começo do papo quando a Sarah mostra sua vitrola. Esse item era da avó dela e o Samelo solta um gracioso “você tá bem de vó, hein?” porque, realmente, uma vó que deixa um Mutantes para a neta, é uma baita senhorinha! 

Esse é o quarto álbum dos Mutantes e foi lançado pela Polydor. Tem músicas como “Top top” e “Tecnicolor” que são absurdamente maravilhosas. Que álbum, vó! 

Bala Desejo – Sim Sim Sim (2022)

Esse é o disco do mês de Maio de 2022 da Noize e é o primeiro do quarteto carioca Bala Desejo. É como o Thiago fala no papo, uma forma de bandas novas terem seus álbums em disco, coisa que não é tão fácil nem tão barata. Bem da hora! 

Tim Bernardes – Recomeçar (2017)

O primeiro disco solo do Tim Bernardes foi o responsável pelo choro da Sarah no show. Realmente é um álbum triste, lançado em 2017 e não por ser triste é ruim, não é esse sentido de triste. Melancólico, talvez, mas pode ser também seu parceiro em algum momento da vida. Ah e o programa Minha Canção com o Tim está no ar! 

 

Ratos de Porão – Século Sinistro (2014)

Segundo a Sarah, foi o João Gordo a maior influência para ela começar a colecionar vinil. Ela puxou esse disco de 2014 da maior banda brasileira de todos os tempos (nota do editor), produzido pelo João na Alternative Tentacles, e traz todo contexto social e político que sempre foi presente nas letras da banda. Discasso de uma banda que tem mais de 30 anos de podreira (no ótimo sentido, claro).

Titãs – Cabeça de Dinossauro (1986)

Esse disco da Sarah é uma edição especial, com uma textura diferente, que até os caras do Titãs queriam! De quebra, é o primeiro vinil do Samelo e depois dele, muita grana foi gasta em discos. Para muitos, esse terceiro álbum de estúdio dos Titãs é o maior de rock nacional e isso a gente vai deixar pra você, leitora ou leitor, decidir. Fato é que é um discasso e que todo mundo que um dia tiver a oportunidade de ter na coleção, por favor tenha. 

Tim Maia – Disco Club (1978)

Um álbum do Tim depois da fase Universo em Desencanto. Um pra dançar até ficar maluco. A Noize relançou esse e fizeram uma adaptação para tirar alguns agradecimentos e algumas fotos! Tem músicas tipo “Acenda o Farol” e “Sossego”. Acho que com essas a gente já te fez ir buscar o álbum, né?

Tem o momento do papo que cada um traz discos que são importantes. Aqui a gente não vai entrar a fundo, mas vamos mostrar quais foram: 

Para a Sarah:

Maria Bethânia – Recital na Noite Barroco (1968)

Nara Leão – … e que tudo mais vá pro inferno (1978)

Patti Smith – Horses (1975)

Milton Nascimento – Minas (1975)

Prince – Revolution / Parade (1986)

 

Para o Thiago:

Os Paralamas do Sucesso – Nove Luas (1996)

Céu – Tropix (2016)

Marcelo D2 – Assim Tocam Meus Tambores (2020)

Lenine – Labiata (2008)

 

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